Vaticano e Microsoft digitalizam Basílica
Vaticano e Microsoft Criam Gêmeo Digital da Basílica de São Pedro com IA
Preservação cultural através de fotogrametria avançada e modelagem 3D
Democratização do acesso a patrimônios históricos via experiências virtuais imersivas
Colaboração inédita entre tecnologia de ponta e instituição religiosa milenar
Lembro-me como se fosse ontem quando montei meu primeiro computador 386 no início dos anos 90. Na época, mal podia imaginar que um dia seria possível recriar digitalmente uma das maiores obras arquitetônicas da humanidade com tamanha precisão. É incrível ver como a tecnologia evoluiu!
O Vaticano acaba de anunciar uma parceria fascinante com a Microsoft para criar um "gêmeo digital" da Basílica de São Pedro. Usando mais de 400 mil fotos em alta resolução e tecnologia de inteligência artificial, eles construíram um modelo 3D incrivelmente detalhado do edifício.
Para quem não está familiarizado, um gêmeo digital é basicamente uma réplica virtual de algo que existe no mundo real. Neste caso, é como se tivessem feito uma cópia exata da Basílica no computador, só que você pode explorá-la de qualquer lugar do mundo.
A ideia é permitir que as pessoas façam visitas virtuais à Basílica, mas vai muito além disso. Os conservadores poderão usar esse modelo para documentar danos, planejar restaurações e até simular o impacto de mudanças antes de fazê-las no edifício real.
Quando acessei o modelo 3D, fiquei impressionado com o nível de detalhe. Você pode navegar pelo mapa da Basílica, clicar em diferentes áreas e ter uma visão em 360 graus do local. É possível chegar bem perto e examinar detalhes das obras de arte, colunas e até o teto. Algumas áreas mostram apenas o "esqueleto" do modelo, com linhas que formam a estrutura, o que dá uma visão interessante da arquitetura.
Esse projeto me fez lembrar dos tempos em que eu criava os primeiros sites no Brasil, ainda com conexão discada. A evolução é simplesmente impressionante. Hoje, com um clique, podemos "teleportar" para dentro de um dos edifícios mais importantes da história.
O impacto dessa tecnologia vai muito além do turismo virtual. Para empresas de arquitetura e construção, por exemplo, isso abre um mundo de possibilidades. Imagine poder criar modelos detalhados de edifícios inteiros antes mesmo de colocar o primeiro tijolo no chão. Isso pode reduzir erros, economizar tempo e dinheiro.
Na área de educação, professores poderão dar aulas de história e arte usando esses modelos 3D, tornando o aprendizado muito mais envolvente. Museus e galerias podem criar exposições virtuais, alcançando um público global.
Para nós, profissionais de tecnologia, esse projeto mostra o potencial imenso da inteligência artificial e da computação em nuvem. Lembro-me de quando precisávamos fazer cabos de rede manualmente no antigo CPD. Hoje, processamos terabytes de dados em questão de segundos para criar essas experiências imersivas.
E você, já imaginou como essa tecnologia poderia ser aplicada no seu negócio ou área de atuação?
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