Figma oferece tapa na cara!
"Figma: 'Here, have a slap in the face!'". Esta é uma tradução aproximada de: "Figma: 'Tome um tapa na cara'".
Essa notícia pode trás oas seguintes tópicos:
- Polêmica sobre privacidade no design.
- Quebra de originalidade no design pela IA.
- Efeitos imprevisíveis nos negócios digitais.
O mundo do design não é estranho a controvérsias. A plataforma Figma, conhecida por sua interface de design e fácil utilização, anunciou recentemente planos de usar conteúdo dos usuários para treinar seus modelos de IA. A jogada, apesar de potencialmente informativa para o desenvolvimento da IA, lançou uma onda de preocupação no âmbito dos direitos de autor e privacidade no design.
A Figma deu aos usuários a opção de optar por não participar desse novo recurso, embora a decisão de ativar esse recurso por padrão tenha suscitado críticas. Em meio a tudo isso, agências de design podem desconhecidamente vazar propriedade intelectual de seus clientes e estratégias futuras, colocando ambos, a agência e a Figma, em perigo legal.
A situação se complicou ainda mais quando a ferramenta de geração de interface do Figma produziu designs quase idênticos aos da Apple. Essa coincidência de designs gerou um grande debate sobre originalidade no design e a questão dos direitos autorais no design gerado por IA.
As repercussões desta polêmica repercutem por todo o mundo, incluindo o Brasil. Por exemplo, se uma equipe de design interna no Brasil estiver trabalhando em seus próprios produtos no Figma e não optar por sair, podem inadvertidamente fornecer aos concorrentes a possibilidade de copiar suas inovações antecipadamente. Além disso, ao permitir que Figma use suas ideias em treinamento de AI, eles também podem perder qualquer reivindicação de originalidade, um dilema potencialmente prejudicial para a propriedade intelectual e a inovação no design brasileiro.
Enquanto diretor de inteligência artificial da EXAME, considero este incidente um divisor de águas no emprego da IA no design. Lembrando que a IA pode ser apenas uma ferramenta, o responsável pela criatividade e originalidade ainda é o humano.
Deixo aqui uma provocação para você, caro leitor: A IA realmente pode chegar a um ponto em que seus designs são indistinguíveis da criatividade humana e, em caso afirmativo, quais poderiam ser as implicações jurídicas e éticas disso? Participe dessa conversa e compartilhe sua opinião nos comentários.
Recomendo a leitura do texto original por aqui.
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