Escritora ignora IA e adota macaco escritor!

Discussão sobre o uso da IA na produção literária levanta questões éticas, legais e culturais, como autoria, originalidade, direitos autorais e diversidade cultural. A IA oferece eficiência, mas há preocupação em sufocar vozes únicas e homogeneizar a produção literária. Como usar a IA de forma ética e sustentável? Será que há espaço para a coexistência de autores humanos e IA no futuro da literatura? #IA #literatura #autoria #direitosautorais #diversidadecultural #escrita
December 1, 2023

Inteligência Artificial (IA) na produção literária. Uma discussão impulsionada por Monica Ali, renomada escritora britânica, na notícia intitulada "Would I use AI to write my novels? I'd get better results from a monkey with an iPhone", ou em tradução livre, "Eu usaria IA para escrever meus romances? Eu teria melhores resultados com um macaco e um iPhone". A reportagem foi publicada no renomado jornal britânico "The Guardian".

Ao discutir a ascensão da IA na produção literária, Monica levanta pontos cruciais que merecem atenção. Há um crescente uso de IA para a produção de conteúdos de não ficção e, à medida que a tecnologia avança, surgem debates sérios sobre autoria e originalidade.

Monica Ali brinca ao comparar os resultados da IA na escrita de romances a um “macaco com um iPhone”. Ela testou ferramentas de escrita criativa que utilizam IA, como a Laika, e constatou que, apesar da ai apresentar insights interessantes, não consegue replicar a profundidade emocional e contexto cultural que um autor humano seria capaz.

Isso suscita questões éticas, legais e culturais. Por exemplo, até que ponto é aceitável usar as obras de autores existentes para treinar modelos de linguagem sem o devido consentimento ou remuneração? Como ficam questões de direitos autorais?

No Brasil, essa discussão também é importante. Muitas empresas brasileiras estão investindo em IA para produzir conteúdo de não ficção, seja para blogs corporativos, sites de notícias, descrições de produtos ou conteúdo de aprendizado de máquina. Mas devemos considerar os possíveis impactos etnocêntricos, especialmente em um país tão diverso quanto o nosso.

A IA pode, sem dúvida, oferecer produtividade e eficiência, mas precisamos garantir que ela também respeite os princípios de originalidade, diversidade cultural e direitos autorais. Muitos autores, como Monica, temem que a adoção descontrolada da IA na produção literária possa sufocar vozes únicas e diversas, em favor de uma produção literária mais uniforme e homogeneizada.

Enquanto Diretor de Inteligência Artificial da EXAME, confronto diariamente com estas questões. A IA já está aqui, mas como usá-la de forma ética e sustentável? Até que ponto a IA pode substituir a criatividade e a autenticidade humanas?

Concluo com uma pergunta: Você acredita que haja espaço para a coexistência de autores humanos e IA no futuro da literatura?

Para ler o artigo completo de Monica Ali no The Guardian, acesse [aqui](https://www.theguardian.com/commentisfree/2023/dec/01/would-i-use-ai-to-write-my-novels-id-get-better-results-from-a-monkey-with-an-iphone)

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